"A proporção de pessoas nos países em desenvolvimento que sobrevivem com menos de 1,25 dólar diário passou de 46% em 1990 para 27% em 2005, sob o efeito dos progressos em China, Sul da Ásia e Leste da Ásia, e deve cair a 15% em 2015", afirma o relatório.
A crise econômica, que começou em 2008 na Europa e na América do Norte, "diminuiu o crescimento nos países em desenvolvimento", mas esse crescimento é "suficientemente forte para sustentar os esforços de redução da pobreza", completa. A organização mantém a previsão de chegar "a 15% até 2015, segundo as Metas do Milênio". Na região da América Latina e Caribe, a cifra passou de 11% em 1990 para até 8% em 2005.
O documento sublinha também os progressos em termos de escolarização primária de diversos países pobres, principalmente na África, ações vigorosas na luta contra a Aids e malária, e para melhorar a saúde das crianças.
O texto revela boas chances de garantir o acesso à água potável, mas afirma que as dificuldades dos mais pobres, os que vivem nas regiões remotas ou pessoas com alguma deficiência, minam os progressos em outras frentes.
De acordo com o documento, apenas a metade da população dos países em desenvolvimento tem acesso a infraestrutura sanitária como banheiros e latrinas. As meninas de comunidades mais pobres têm 3,5 mais chances de abandonar a escola que aquelas que vivem em comunidades mais ricas, e quatro vezes mais que os meninos na mesma condição.
Em algumas regiões em desenvolvimento, menos da metade das mulheres tem acesso a tratamento médico durante o período de maternidade.
Fonte: Diário do Nordeste
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