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sexta-feira, 11 de março de 2011

Tsunami japonês chega ao continente americano

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México mantém alerta; ondas de 2,5 m atingem os EUA e uma pessoa desaparece

Garotos observam o mar em Santa Mônica, na Califórnia; uma pessoa ficou desaparecida na região após chegada de tsunami

O tsunami provocado pelo terremoto de 8,9 graus de intensidade que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) começou a chegar à costa oeste do continente americano. Nos Estados Unidos, ondas de até 2,5 m atingiram a Califórnia. No México, o fenômeno veio mais fraco que o esperado.

Segundo o jornal Los Angeles Times, ondas de até 2,5 m atingiram com força o litoral da Califórnia, provocando pequenos danos na marina de Crescent City Harbour. Uma pessoa, que tirava fotos próxima à praia, está desaparecida.

Estradas foram fechadas e a população está em alerta nos EUA. Horas antes, ondas do mesmo tamanho atingiram o arquipélago do Havaí, mas sem causar grandes danos.

Ondas chegam mais fracas ao México

No México, foi o próprio presidente Felipe Calderón quem anunciou que as ondas chegaram à costa oeste do país mais fracas do que o esperado.

Os alertas ainda continuam no país.

Na América Central, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Nicarágua e Panamá também emitiram um aviso de alerta de tsunami para a região banhada pelo Pacífico.

Chile declara alerta total

No Chile, o governo declarou “alerta total” em partes do litoral. A população foi retirada de várias cidades como Punta Arenas, Puerto William e Puerto Montt, segundo o jornal La Tercera.

O governo também esvaziou as zonas costeiras da Ilha da Páscoa, com cerca de 4 mil habitantes e situada a mais de 3.500 km do litoral oeste. O Chile foi devastado por um terremoto de magnitude 8,8 e um tsunami que deixaram 555 mortos e desaparecidos, no ano passado.

No Equador, o presidente Rafael Correa decretou estado de emergência por um período de até 60 horas e ordenou "a evacuação de todos os habitantes do litoral do país e da Província das Galápagos" (a mil quilômetros ao oeste da costa equatoriana), ou seja, cerca de 300 mil pessoas.

A Colômbia reforçou a vigilância de 16 cidades litorâneas, segundo a entidade de prevenção de desastres.

O Peru também emitiu alertas preventivos e pediu à população mantenha a calma.

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