mortos e 10.319 o de desaparecidos pelo terremoto seguido por tsunami que aconteceu na semana passada, segundo a última estimativa oficial divulgada nesta sexta-feira (18) pela polícia japonesa.
Há temores de que o número final de vítimas possa aumentar em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima. Este foi o terremoto mais devastador em quase 90 anos no Japão; superando inclusive as mortes registradas no terremoto de 17 de janeiro de 1995 na cidade de Kobe, que, com 7,2 graus de magnitude, tirou a vida de 6.400 pessoas.
Até agora, o terremoto de Kobe era o mais grave da história recente no Japão, um país assentado em pleno Anel de Fogo do Pacífico e que registra inúmeros tremores - apesar de a maioria não ter consequências graves graças às estritas normas de construção em vigor.
Em 1º de setembro de 1923, o chamado "terremoto de Kanto", que ocorreu na região de Tóquio quando a maioria das casas era de madeira, causou 140 mil mortes.
Milhares de militares e membros das equipes de resgate japonesas, ajudados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, vasculham a região devastada em busca de sobreviventes presos sob os escombros ou arrastados mar adentro pela onda gigante de dez metros de altura.
Pouco a pouco as infraestruturas de transporte estão sendo restabelecidas na área afetada, o que facilita as operações de resgate e a assistência às 380 mil pessoas que permanecem nos 2.200 abrigos criados após o desastre, segundo a agência de notícias Efe. O terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março destruiu 11.991 casas, provocou 269 incêndios e danificou 1.232 estradas do norte e leste do Japão.
Governo
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse nesta sexta-feira estar convencido de que o país será "capaz de emergir da crise" após o terremoto que o castigou há uma semana.
- Reconstruiremos o Japão de novo.
Kan reconheceu que a crise nuclear da usina de Fukushima Daiichi é "grave", mas se mostrou com esperanças de que "os problemas sejam resolvidos em breve". Em seu discurso pela televisão ao vivo, Kan também fez um apelo à unidade dos japoneses e afirmou que em que "não há espaço para o pessimismo nesta crise".
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