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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dececa ouve depoimentos sobre o caso de criança que foi supostamente enterrada há 11 anos

A criança teria morrido, em 1999, após a explosão de uma máquina de solda

Inspetores da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), estiveram nesta terça-feira (8), no distrito de Lagoa do Mato, no município de Itatira, 216 quilômetros de Fortaleza, investigando o suposto rapto do menino Francisco Daniel Alves Prado do Hospital Instituto José Frota, na capital cearense, em 1999.

O caso chamou a atenção pelo fato inusitado de que a família do garoto imaginava que ele tivesse morrido. Após uma ligação de umulher de São Paulo é que a suspeita de que possa ter havido um engano e o rapto surgiram.

A delegada Ivana Timbó não quis dar detalhes da operação realizada no município, dizendo apenas que “a Dececa está fazendo todo o possível para solucionar o caso”.

Uma viatura da delegacia esteve no Cartório de Registro Civil do distrito, na Rua Trajano Honorato. De acordo com a chefe do cartório Antonio Geni Lobo, a Dececa ouviu seu depoimento. “Eles me fizeram perguntas e conversaram comigo sobre o caso”, disse a chefe do cartório sem querer passar mais detalhes da operação.

Os inspetores também estiveram na casa de Maria Laura Alves Prado, mãe de Daniel. De acordo com dona Laura, a delegada informou a ela que “a qualquer momento dona Laura pode ser chamada para ir Fortaleza”. “Ela me disse que estava empenhada em resolver o caso”, disse dona Laura.

Fórum de Sorocaba
A promotora do Fórum de Itatira, Candice Lucena Dutra de Almeida, disse em entrevista ao programa Itatira Noticias, da emissora de rádio local, que enviou na segunda-feira (7), a documentação referente ao caso de Daniel para o Fórum de Sorocaba, no interior de São Paulo, comarca que abriga o município de Araçoiaba da Serra, também no Estado, onde Daniel teria sido visto. De acordo com a promotora também foram enviados documentos para o Fórum de Fortaleza.

Sobre a exumação do corpo que se encontra no cemitério São Miguel, em Lagoa do Mato, a promotora disse que o pedido deve partir das próprias instituições que investigam o caso. “Isso não é tarefa nossa, mas sim a quem está trabalhando no caso”, disse Candice.

Fonte: Jangadeiro com informações do radialista Claudio Martins

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