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sexta-feira, 25 de junho de 2010

• SAÚDE: Cientistas dão passo importante para criar "pulmão artificial"

Método, testado apenas em ratos, dá esperança para tratamento de doenças como enfisema

AFP



Cientistas americanos deram um importante primeiro passo na regeneração do tecido do pulmão a partir de células cultivadas in vitro e implantadas em ratos. A ideia é, um dia, usar um mecanismo parecido em humanos, o que pode ajudar no tratamento de doenças como fibrose cística e enfisema - mas isso pode demorar de 20 a 25 anos, dizem os pesquisadores.

É difícil regenerar o tecido do pulmão, a não ser em níveis microscópicos. O único modo de fazer essa substituição é por meio de transplantes de pulmão, que são muito suscetíveis a rejeições – o índice de sobrevivência é de 10% a 20% em dez anos.

Os pesquisadores da Universidade de Yale pegaram pulmões de ratos adultos e extraíram os componentes celulares existentes. Também preservaram a estrutura, uma espécie de "casca", que continha essas células, assim como os componentes básicos de brônquios, vias respiratórias e sistema vascular, que foram utilizadas como base para fazer crescer novas células pulmonares.

Em laboratório, os cientistas cultivaram células-tronco específicas em um ambiente que imitava algumas condições existentes durante a formação do pulmão, quando o animal ainda está na fase de feto. As células, então, "repovoaram" a estrutura do pulmão.

Uma vez implantados em ratos, esses novos pulmões funcionaram normalmente de 45 a 120 minutos, fazendo a troca entre oxigênio e gás carbônico, que é a principal função do órgão.

Mas, após um tempo, coágulos começaram a se formar, sugerindo que algumas das células que recobrem os vasos sanguíneos estavam pegajosas.

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