
Método, testado apenas em ratos, dá esperança para tratamento de doenças como enfisema

É difícil regenerar o tecido do pulmão, a não ser em níveis microscópicos. O único modo de fazer essa substituição é por meio de transplantes de pulmão, que são muito suscetíveis a rejeições – o índice de sobrevivência é de 10% a 20% em dez anos.
Os pesquisadores da Universidade de Yale pegaram pulmões de ratos adultos e extraíram os componentes celulares existentes. Também preservaram a estrutura, uma espécie de "casca", que continha essas células, assim como os componentes básicos de brônquios, vias respiratórias e sistema vascular, que foram utilizadas como base para fazer crescer novas células pulmonares.
Em laboratório, os cientistas cultivaram células-tronco específicas em um ambiente que imitava algumas condições existentes durante a formação do pulmão, quando o animal ainda está na fase de feto. As células, então, "repovoaram" a estrutura do pulmão.
Uma vez implantados em ratos, esses novos pulmões funcionaram normalmente de 45 a 120 minutos, fazendo a troca entre oxigênio e gás carbônico, que é a principal função do órgão.
Mas, após um tempo, coágulos começaram a se formar, sugerindo que algumas das células que recobrem os vasos sanguíneos estavam pegajosas.
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