
Foto por Paul Richards/19.02.2009/AFP

- Achamos que o país tem urânio levemente enriquecido suficiente para duas armas [nucleares].
Segundo Panetta, o governo de Teerã precisaria de um ano para enriquecer este urânio e produzir uma bomba, e levaria pelo menos "outro ano para desenvolver o sistema de lançamento da arma para torná-la viável.
Os Estados Unidos não descartaram a opção militar contra o Irã, assim como Israel, principal aliado de Washington na região, onde é o único país com poderio nuclear bélico, que não o nega, nem tampouco o reconhece. Os dois países têm trocado informações de inteligência sobre a capacidade do regime iraniano.
O chefe da CIA defendeu a estratégia do presidente Barack Obama, cuja decisão de enviar, a partir de dezembro passado, 30 mil militares adicionais e alcançar, em agosto deste ano, 150 mil homens no Afeganistão, enfrenta questionamentos.
Nomeado diretor da agência de inteligência no ano passado, Panetta insistiu que "a questão fundamental será se os afegãos aceitarão a responsabilidade" de combate os rebeldes assim que as forças estrangeiras deixarem seu país.
Panetta se mostrou otimista em relação à passibilidade de finalmente encontrar o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden.
- Se mantivermos a pressão, acho que finalmente poderemos obrigá-lo a sair de seu esconderijo nas regiões montanhosas da fronteira com o Paquistão e capturá-lo.
Mas o diretor da CIA reconheceu que os serviços secretos americanos carecem de informações precisas sobre a sua localização desde que Bin Laden reivindicou os atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York, o que resultou na ocupação do Afeganistão, onde supostamente o líder terrorista se escondia.
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