
Foto por Osman Orsal/22.06.2010/ReutersPeritos examinam ônibus atingido por explosão em Istambul, capital da Turquia, nesta terça-feira (22); ao menos quatro pessoas morreram
Autoridades dizem que ataque pode estar ligado a confronto com rebeldes curdos

O ataque tinha como alvo dois ônibus que levavam militares e seus familiares, que se dirigiam ao trabalho ou à escola.
Huseyin Avni Mutlu, governador de Istambul, explicou que o ataque ocorreu às 07h35 locais (1h35 de Brasília). De acordo com o político, uma das pessoas mortas é uma menina de 17 anos, filha de um oficial do Exército, que ia com seu pai para a escola. Os outros três mortos eram sargentos das Forças Armadas.
De acordo com fontes locais, ao menos um dos 15 feridos no ataque está hospitalizado em estado grave.
O atentado ocorreu depois que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado ilegal na Turquia, atacou várias posições militares no sudeste do país nos últimos dois meses. O grupo ameaçou atentar contra cidades na parte ocidental.
Na noite desta segunda-feira (21), duas delegacias foram atacadas na Província sudeste de Diyarbakir. Um soldado morreu e outros dois ficaram feridos. No último fim de semana, 12 soldados e 18 rebeldes do PKK morreram em confrontos armados.
Mais de 40 mil pessoas morreram em choques armados entre as forças de segurança e o PKK desde 1984, quando o movimento se armou para reivindicar mais autonomia para os 12 milhões de curdos que vivem na Turquia.
Embora o atentado desta terça-feira aconteça no contexto das tensões entre tropas oficiais e rebeldes, nenhum grupo assumiu a autoria das explosões até agora.
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