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sexta-feira, 18 de junho de 2010

• ECONOMIA: RECEITA DE R$ 34,9 MI - Comércio do CE é o 3º do Nordeste em 2008

Com R$ 34,9 milhões de receita bruta, comércio cearense é o terceiro da Pesquisa Anual do Comércio 2008

Apresentando R$ 34,9 milhões de receita bruta, o comércio cearense se classifica como o terceiro maior do Nordeste, atrás apenas de Bahia e de Pernambuco, em investigação realizada na Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento também estabelece uma margem de comercialização de R$ 5,6 milhões e um custo com salários e outras remunerações de R$ 1,4 milhão para o Ceará. O número de pessoal com ocupação no comércio no Estado ficou em 211.370.

A PAC foi divulgada ontem e investigou empresas comerciais em todo Brasil no ano de 2008. O dados gerais consultados pelo IBGE foram, além da receita bruta, da margem de comercialização e do custo com remunerações, a estimativa do pessoal ocupado e das unidades locais com receita de revenda.

Varejo é vedete

O objetivo da pesquisa é descrever as características estruturais básicas do comércio no país em três grandes divisões: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos automotores, peças e motocicletas.

Das três categorias, a que mais contribuiu para o rendimento cearense foi comércio varejista, a qual alçou a marca de R$ 15 milhões em sua receita bruta, R$ 3 milhões de margem de comercialização e custo com salários e outras remunerações em R$ 969 mil.

A categoria também empregou cerca de 163 mil pessoas e apresentou aproximadamente 48.344 mil unidades locais com receita de revenda.

No atacado

Comércio por atacado e o de veículos, peças e motocicletas foram segundo e terceiro, respectivamente, apresentando marcas da ordem de R$ 13 milhões e R$ 6 milhões em sua receita bruta, com margem de comercialização entre 800 mil e 1 milhão, remunerações entre 197 mil e 300 mil. Ambos também empregaram entre 19 e 28 mil pessoas e obtiveram unidades de revenda na casa de 3 mil unidades.

Mudanças na pesquisa

A partir dessa edição, a Pesquisa Anual do Comércio apresenta mudanças em sua elaboração devido à incorporação da nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), versão 2.0.

De acordo com o novo método, o acréscimo de algumas atividades novas e o maior detalhamento de outras contempladas no modelo antigo foi possibilitado. Exemplo são as atividades dos representantes e agentes do comércio (exceto de veículos e motocicletas) que passam a fazer parte da PAC. Devido à incorporação da Cnae, os dados de 2007 foram republicados de acordo com a nova classificação, porém a comparação do PAC 2008 com as de anos anteriores a 2007 não é possível.

Nacional

Na investigação do comércio nacional também realizado pela Pesquisa Anual do Comércio divulgada pelo IBGE, o número de empresas no setor de comércio no Brasil cresceu 7,5% entre 2007 e 2008, para 1,43 milhão.

A receita líquida operacional dessas empresas naquele ano somou R$ 1,45 trilhão. O pessoal ocupado por elas cresceu 8,55% para 8,22 milhões.

Em 2008, 80% do setor era composto por empresas do comércio varejista (1,1 milhão). Essas companhias tiveram receita de R$ 576,8 bilhões e ocupavam 5,984 milhões de pessoas, as quais representavam 72,8% do total, naquele ano.

Também de acordo com a PAC, as empresas de atacado representavam apenas 10,7% do comércio brasileiro. No entanto, foram responsáveis por quase metade da receita operacional líquida do setor em 2008, com R$ 649,6 bilhões, representando precisamente 44,6%. Em 2007, o segmento ocupava cerca de 1,415 milhão de pessoas.

Terceiro segmento analisado pelo IBGE, o comércio de veículos, peças e motocicletas correspondeu a R$ 229 bilhões, os quais representavam 15,8% do total da receita, com 133,6 mil empresas (9,3% do total) e 823,4 mil pessoas ocupadas em suas atividades.

Emprego e renda

211


Mil pessoas é a quantidade estimada pelo IBGE de cearenses com ocupação garantida no comércio. Os dados foram apresentados na PAC, realizada com dados do ano de 2008.

15

Milhões é a renda bruta do comércio varejista do CE, o que mais contribuiu para o desempenho do Estado na pesquisa. O Ceará foi o terceiro colocado considerando os dados gerais.

BRASIL
Segmento de veículos cresceu acima da média

Rio Até ser atingido pela crise econômica internacional, o segmento de revenda de veículos, peças e motocicletas era o que mais aumentava o número de funcionários, a receita operacional líquida e a massa salarial no comércio brasileiro, aponta a PAC, divulgada ontem pelo IBGE.

Em relação a 2007, o crescimento desses fatores foi de 12,1%, 21,8% e 21,7%, respectivamente, contra expansões médias de 14%, 8,6% e 12,9% do comércio como um todo.

Segundo Juliana Vasconcellos, gerente de análise de dados da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, o desempenho desse segmento é explicado pelo aumento do emprego e da renda da população, pela maior oferta de crédito e pelos prazos maiores para pagamento.

Ela diz que, apesar de o país ter começado a sofrer os efeitos da crise econômica já no último trimestre de 2008, ela não foi suficiente para reverter o resultado positivo do comércio naquele ano. Dados mensais divulgados anteriormente mostram que a produção e a comercialização de veículos teve forte queda nos últimos meses de 2008, o que levou o governo a implementar medidas de estímulo ao setor, o que ajudou na recuperação das vendas.

Depois do comércio de veículos, o segmento que apresentou o maior crescimento de receita foi o comércio varejista, com expansão de 15,6% sobre 2007. Já o comércio por atacado teve alta de 10,2%.

O primeiro grupo soma 1,144 milhão de empresas, contra 152 mil do comércio atacadista e 134 mil do comércio de veículos e peças. No total, o número estimado de empresas no comércio chegou a 1,430 milhão, 7,5% a mais que 2007.


Fonte: Diário do Nordeste

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